Definitivamente
podemos afirmar que o Mercado mudou, não é mais o mesmo e
provavelmente nunca mais voltará a ser. As grandes forças
propulsoras destas mudanças como os avanços tecnológicos,
globalização e a desregulamentação, têm criados novos
comportamentos e desafios.
Agora
os clientes exigem cada vez mais qualidade e serviço superiores,
além de alguma customização, ou seja, adequação para atender
alguma vontade própria. Mostram menos fidelidade às marcas e notam
menos diferenças entre os produtos, além de obterem mais
informações sobre os mesmos por meio da internet e outras fontes,
permitindo que comprem de maneira mais racional. Na busca por um bom
produto, os consumidores também têm mostrado maior sensibilidade
aos preços do que em tempos anteriores.
Os
fabricantes, por sua vez, agora enfrentam a concorrência mais que
acirrada não apenas das marcas locais, mas também das estrangeiras,
o que tem causado necessidade de elevação dos investimentos em
promoções e conseqüentemente reduções nas margens de lucro.
As
empresas agora precisam fazer uma auto-análise e mudar em muitos
aspectos, seguem abaixo algumas sugestões:
- Reengenharia: organizar equipes multidisciplinares que trabalham em processos-chave e não mais apenas nos tradicionais “departamentos”;
- Terceirização: não querer fazer tudo sozinha, firmar parcerias, quando os produtos de outras empresas forem melhores e mais baratos. Há uma tendência de várias empresas em terceirizar quase tudo, tornando-se virtuais e obtendo retornos extraordinários;
- E-commerce: disponibilizar praticamente todos os produtos na internet, onde os consumidores possam ver fotos, ler especificações, manuais de instruções, preços, condições e com poucos cliques tornar possível a compra. As vendas de empresa para empresa via internet, também estão sendo muito utilizadas para itens rotineiros, onde vendedor e comprador podem se ver pelo computador, em tempo real;
- Benchmarking: depender exclusivamente do auto-aperfeiçoamento pode levar um tempo muito grande, além de possivelmente tornar-se mais caro. Estudar o desempenho de empresas de classe mundial e implementar as “melhores práticas” pode ser algo muito produtivo;
- Alianças: passar a formar parcerias ao invés de querer ganhar sozinha;
- Parceiros-fornecedores: utilizar menos fornecedores, porém, de maior confiança, que trabalhem mais próximos à empresa, desenvolvendo uma relação de parceria;
- Centradas no mercado: não mais se organizar em função do produto, mas pelo segmento de mercado em que atua;
- Globais e locais: não querer ser apenas local, mas sim, global e local;
- Descentralizadas: a administração autoritária típica de cima para baixo não é mais recomendada, passar a incentivar o espírito empreendedor e as iniciativas dos funcionários.
Repensar
as atividades de sua empresa pode ser questão de sobrevivência,
todavia, o primeiro passo é compreender mais profundamente as
mudanças que estamos vivenciando, isso certamente lhe ajudará a
encontrar as soluções mais adequadas.
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