No último quarto do século XX, presenciamos uma forte atuação da tecnologia, no que diz respeito à interligação de empresas pelo mundo inteiro e a criação de um novo ambiente competitivo.
A
globalização dos mercados hoje é uma realidade e, com ela,
surgiram novas oportunidades, mas também novas ameaças. Atualmente,
a cada dia o consumidor descobre e insere novos e diferentes produtos
em sua vida. Temos presenciado um excesso de informação, de apelos
e de novas ofertas inundando o mercado. Em função deste cenário, a
manutenção de uma clientela fiel, tarefa essencial à sobrevivência
das empresas, vem se tornando cada vez mais complexa.
Como
alternativa de sobrevivência, visando uma melhor aceitação de
novos produtos e serviços, conquistando a fidelidade do consumidor,
surgiu o Marketing de Relacionamento. Descobriu-se que em um mundo no
qual o cliente tem tantas opções de produtos e fornecedores, uma
relação pessoal é a melhor forma de manter a fidelidade do
cliente. Contudo, a criação de relações sólidas e duradouras é
uma tarefa árdua e de difícil manutenção.
Em
setores de rápida transformação, essas relações tornam-se cada
vez mais importantes. À medida que as tecnologias avançam e se
sobrepõem, nenhuma empresa sozinha tem a capacidade e os
conhecimentos necessários, para levar produtos e soluções ao
mercado na hora certa e de forma eficaz, em relação aos seus
custos. Para fabricar um computador pessoal, por exemplo, uma empresa
precisa conhecer a tecnologia de monitores de vídeo, unidades de
disco, redes, programas aplicativos, comunicação e integração de
sistemas, bem como dominar outros tipos de conhecimentos. Nenhuma
empresa pode acompanhar sozinha todas essas áreas. Como resultado,
os esforços de colaboração estão proliferando. As empresas em
rápido crescimento, antes muito independentes, hoje estão formando
todos os tipos de alianças, até com ex-concorrentes.
Anteriormente,
esperava-se que as empresas identificassem e fornecessem ao mercado,
produtos e serviços que elas considerassem ideais. Com o marketing
de relacionamento, entende-se que o cliente ajuda a empresa a
fornecer o pacote de benefícios que ele valoriza. É um esforço
contínuo e colaborativo entre cliente e fornecedor. Deve-se procurar
unir progressivamente a empresa aos clientes, procurando construir
uma cadeia de relacionamentos dentro da organização. A finalidade
disso é criar o valor desejado pelos clientes, assim como entre a
organização e seus principais participantes, incluindo
fornecedores, canais de distribuição intermediários e acionistas.
Todo
o gerenciamento deve ser um processo ininterrupto de aprendizagem,
pelo qual a empresa adquire conhecimentos por meio do processo de
interação com os clientes e o mercado, de modo a adaptar-se e poder
reagir de maneira competitiva. Para quem busca um diferencial,
gerenciar a empresa desta forma pode ser uma ótima alternativa. Em
breve, muito mais empresas já terão acordado para esta nova
realidade, por isso, é bom começar a mudar o mais breve possível e
revisar antigos conceitos que hoje em dia perderam o seu valor.
“Nada
é permanente, exceto a mudança”
Heráclito 450 a.C.
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