sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A criticidade do processo de seleção

Podemos afirmar sem sombra de dúvidas que grande parte do sucesso ou fracasso empresarial acontece em função da qualidade da equipe e suas interações, desde o mais simples até o mais alto na hierarquia. Se esta 'chave' está na mão das pessoas, então por que muitas vezes as empresas não dão o devido valor ao processo de seleção?

Com frequência se ouve algum gestor dizer: - precisamos contratar alguém rápido para a função "X", para o início da semana que vem, se possível.  Uma conhecida máxima popular diz: a pressa é inimiga da perfeição. Vamos avaliar a frase do gestor com maiores detalhes, com algumas perguntas:
  • Ficou claro o perfil desejado para a vaga?
  • É necessária a seleção de um candidato externo ou alguém interno pode ser promovido ou realocado?
  • Qual a data limite para esta contratação?
  • Que competências técnicas ou comportamentais o candidato deverá ter desenvolvido?
  • Nessa empresa há um processo claro e efetivo de seleção?
  • Pode-se garantir que haverá imparcialidade na indicação de candidatos?
Para resolver essas e outras questões, um processo claro de seleção é muito importante. Na prática, pode ser algo semelhante ao seguinte: o gestor de um setor, ao identificar a necessidade de contratação, poderia ser orientado a preencher um formulário interno, seja eletrônico ou impresso, contendo todas as informações relativas ao perfil, a vaga e ao processo de seleção. De posse das respostas deste formulário, a pessoa responsável pela seleção dá prosseguimento e busca suprir a demanda. Encontrando alguns candidatos potenciais para assumir a função, faz uma primeira 'triagem', pela avaliação de currículos, entrevistas e/ou dinâmicas e a seguir, encaminha os finalistas para entrevista com o solicitante da empresa. Pode até utilizar o BC - Fórum para um processo de busca com uma nova proposta 😉! Ao final das avaliações, solicitante e responsável do RH reúnem-se e avaliam em conjunto suas percepções, optando pela pessoa que foi melhor avaliada. Contata-se então o candidato escolhido  dando a boa notícia e orientando a trazer a documentação necessária. Aos que não foram selecionados, recomenda-se também uma resposta (devolutiva) agradecendo pela participação, registrando que poderão haver novas oportunidades em breve, e daí por diante. 

Resolvida a contratação, chega o primeiro dia de trabalho e a recepção do novo colaborador pela pessoa do RH, que conduziu o processo. Inicia-se então a integração, a qual deverá ser continuada pelo solicitante da vaga, ou seja, o gestor desse novo membro do time. Em seguida vem todo o processo de capacitação, com acompanhamento 'full time' do gestor para que o desenvolvimento do colaborador aconteça e logo os resultados comecem a aparecer. Este é apenas um modelo de processo de seleção, que todavia pode ser bem mais complexo para funções que requerem maiores especificidades.

Há vários cursos sobre seleção estratégica, como entrevistar e avaliar candidatos, eles podem ajudar bastante a enxergar esse processo todo com um novo olhar. Uma coisa é certa, cuidar ao máximo possível na seleção pode evitar dores de cabeça futuras e garantir mais e melhores resultados à organização.

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